Alckmin: cenário nacional não afeta PMDB/ PSDB em MS

Alckmin: cenário nacional não afeta PMDB/ PSDB em MS

Sexta, 31 de Agosto de 2007 - 14:30 hs

Alckmin se reuniu com tucanos antes de participar de seminário sobre gestão (Foto: Minimar Júnior) A aproximação do PMDB ao PT após a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não é uma ameaça à aliança antiga do PSDB com os peemedebistas em Mato Grosso do Sul. A análise é do ex-governador paulista e candidato derrotado à presidência Geraldo Alckmin, que veio a Campo Grande nesta sexta-feira para discutir gestão pública durante seminário na Unaes. Ele lembrou que o PMDB no Estado apoiou os tucanos nas duas últimas eleições presidenciais e ainda há uma relação sólida nas disputas locais, citando o apoio do PSDB ao governo de André Puccinelli e à administração da Capital, de Nelson Trad Filho, que tinha como vice a senadora eleita Marisa Serrano, que é tucana. Não há risco, defendeu. Segundo ele, as alianças não são uniformes. Pode-se adotar coligação com um partido em uma cidade e com outro em outros municípios. Em entrevista exclusiva ao Campo Grande News, após reunião com lideranças locais no Hotel Jandaia, o líder tucano disse ainda que há recomendação do partido para que as capitais tenham candidaturas próprias nas eleições municipais do ano que vem, mas não existe obrigação. "Caberá aos diretórios locais decidirem". Alckmin faz mistério sobre seus planos políticos. Questionado se tentaria disputa à prefeitura de São Paulo, disse que só fala sobre o tema em 2008. Decisão histórica- O tucano elogiou a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) em aceitar a denúncia contra 40 pessoas, incluindo o ex-ministro José Dirceu, pelo escândalo do mensalão. Para ele, foi histórico o que ocorreu, uma atitude para acabar com a sensação de "enorme impunidade", classificou. Alckmin, porém, foi lacônico ao falar sobre o envolvimento de um dos personagens centrais do mensalão- o empresário Marcos Valério- com o ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), na campanha de 1999. "A lei vale para todos", resumiu o tucano, que aproveitou ainda a passagem pela cidade para discutir o cenário local e agradecer o resultado obtido nas urnas. No primeiro e no segundo turnos ele teve mais votos que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Fonte: campograndenews.com.br

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