Mato Grosso do Sul não será terra de índio, diz Puccinelli
Midiamax (Foto: arquivo)
O governador André Puccinelli (PMDB) voltou a criticar a execução do TAC (termo de ajustamento de conduta) da Demarcação de terras indígenas e disse que Mato Grosso do Sul não será terra de índio.
O comentário foi feito durante jantar de confraternização oferecido pela Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) no “Parque de Exposições Laucídio Coelho”.
Embora o foco do pronunciamento tenha sido o impasse envolvendo os trabalhos demarcatórios em curso da Funai (Fundação Nacional do Índio) no Estado, o evento foi realizado para celebrar a recuperação por Mato Grosso do Sul do status de livre de febre aftosa com vacinação.
O reconhecimento veio na terça-feira (29), durante reunião da Comissão Especial da OIE (Organização Mundial de Sanidade Animal).
Estiveram presentes, além do governador, a secretária estadual de Produção, Turismo e Desenvolvimento Agrário, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias; o deputado federal Waldemir Moka (PMDB); o superintendente Federal da Agricultura, Orlando Baez; o diretor da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Roberto Bacha, e o presidente da Acrissul, Laucídio Coelho Neto, entre outras autoridades.
André (que aqui aparece de cocar) disse que o Governo usará todos os meios legais e políticos para assegurar que o cerca de 10 milhões de hectares não sejam transformados em áreas indígenas. "Chama a atenção que eles procuram pelas terras mais férteis", observou ressaltando que os agricultores da região alcançam produtividade de 65 sacas de soja/hectare. Isto é inadmissível e o governo estadual vai defender o direito à propriedade, que é inviolável constitucionalmente.
André recomendou união, bom senso, mas firmeza aos produtores, alertando para que ninguém reaja com com violência, mas exigir ordem judicial para permitir acesso às suas propriedades.
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