domingo, 28 de outubro de 2007

Serra cita trajetória e fala em volta do PSDB ao poder


Sábado, 27 de Outubro de 2007 14:17
Maristela Brunetto

Minamar Junior
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Serra não quis comentar possível prévia contra Aécio Neves
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Serra- uma perna no presente e outra no futuro para a volta ao poder

A volta do PSDB à presidência da República foi a tônica da convenção que o partido fez hoje em Campo Grande, na Assembléia Legislativa. Um dos protagonistas deste projeto, o governador de São Paulo, José Serra, citou o desafio em vários momentos de seu discurso, permeando informações sobre sua administração, a de Fernando Henrique Cardoso, com lembranças de sua trajetória política.

O tucano fez um longo discurso, o último no ato que marcou a transmissão do comando da legenda do deputado federal Waldir Neves para o estadual Reinaldo Azambuja. Serra, assim como outros que o antecederam, como a senadora Marisa Serrano, Azambuja e Neves, afirmou que o governo atual não conduz o País para o modelo de desenvolvimento e citou o elevado desempregado, as perdas nas exportações em função da taxa cambial. Os gastos com a TV pública, projeto em formatação pelo governo federal, estimados em R$ 300 a R$ 400 milhões, também foram criticados.

Para retornar ao poder, após duas derrotas para Lula, Serra traçou uma receita. “Temos que caminhar com as duas pernas. A perna do presente de um lado”, disse, sobre a atuação dos tucanos em seus cargos, e “de outro com a perna no futuro”, numa referência à disputa eleitoral de 2010.

Para ele, o partido tem que voltar à presidência e “recolocar o País no rumo do desenvolvimento”. A retomada, citou, deve ser em novas bases.”É isso que faremos ao longo desses anos”. Sobre a própria trajetória, o tucano lembro do exílio, da fundação do PSDB, a participação na Constituinte de 88, a rejeição pela esquerda das teses liberais que defendeu nesta época, e, mais recentemente, os desafios como governador.

Serra cita que há muitas dificuldades para administrar um estado com 40 milhões de habitantes, cheio dos maiores bolsões de pobreza mas com “fama de primo rico”.

Fonte ampo Grande News

http://www.campogrande.news.com.br/view.htm?id=396952


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