terça-feira, 4 de dezembro de 2007

"Tradão" votou para cassar Artuzi, diz Puccinelli

Segunda-feira, 12 de Novembro de 2007 16:26

O governador André Puccinelli desmentiu hoje o deputado federal Nelson Trad no episódio da votação secreta do PMDB, que decidiu por uma ação judicial para tentar cassar o mandato do deputado estadual Ari Artuzi.

Artuzi, que trocou o PMDB pelo PDT em setembro, corre o risco de perder a cadeira na Assembléia por infidelidade partidária. Segundo o governador, Trad foi um dos seis que votaram pela abertura do processo.

O deputado Marquinhos Trad, filho de Nelson Trad, havia dito na Assembléia que seu pai havia sido contra a cassação.

Durante uma visita a uma Unei (Unidade Educacional de Internação), Puccinelli revelou o suposto comportamento dos peemedebistas na votação secreta.

Segundo ele, o processo contra Artuzi teve o aval dos seguintes membros da executiva estadual: "Tradão, Mochi, Esacheu, Filinto, Valter Pereira e mais um que não recordo". O sexto nome seria o do ex-prefeito Levy Dias.

"Só votaram contra [a ação judicial] Celina, o Jerson e o Moka", contou o governador.

Puccinelli tem uma explicação curiosa para supostamente saber de tantos detalhes numa votação secreta. Foi o escrutinador e olhava o verso do papel onde os peemedebistas escreviam 'sim' ou 'não' ao receber o voto. O governador disse que não votou.

O PMDB entrou com a ação na Justiça Eleitoral pedindo o mandato de volta. Se prosperar na demanda, a suplente Celina Jallad será efetivada como deputada e, com isso, o segundo suplente peemedebista, o ex-prefeito de Paranaíba, Diogo Tita, assumirá a vaga aberta com a licença de Carlos Marun.

A defesa de Artuzi se fundamenta no argumento que o deputado trocou de partido por causa da "perseguição" sofrida no PMDB.

http://www.campograndenews.com.br/view.htm?id=398627


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