quinta-feira, 23 de outubro de 2008

V CONGRESSO DA JUVENTUDE

ENVIADO POR NABIL ELIAS

Tema: “JUVENTUDE: DIVERSIDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS”

Proposta
Reunir as juventudes de Mato Grosso do Sul para discutir e pautar os desafios colocados à população juvenil frente às políticas públicas locais e ao contexto nacional envolvendo esse grupo, tomando como transversais o cotidiano e a experiência jovem a partir dos recortes étnicos, localização geográfica, deficiência, de gênero e orientação sexual.

Público
Juventude rural e urbana, negra, indígena, homossexual, com deficiência, feminina e masculina, jovens dos movimentos sociais e ativistas de direitos humanos, incluindo os atores dos movimentos organizados de juventudes.

Síntese conjuntura
A articulação em torno da idéia de pautar as demandas juvenis como uma demanda legítima a ser incorporada pelo Estado Brasileiro congregou esforços de todos os movimentos juvenis em torno de uma articulação que, mesmo se dando por estratégias diferentes, tinham uma natureza similar em proposta. A idéia é institucionalizar em um movimento democrático de fora para dentro uma política realmente sintonizada com as demandas e anseios juvenis, buscando superar não só o vácuo que envolveu as políticas para essa população na estrutura do estado brasileiro como também incorporar uma dinâmica que fugisse do que historicamente permeou e ainda permeia a constituição, implantação e implementação das políticas sociais no Brasil, a destacar a ausência de uma participação genuinamente democrática e de uma diretriz pública.
O que se viu nos últimos anos foi uma tentativa de fortalecer esse movimento por políticas feitas por e para jovens. A mobilização mais recente em torno das conferências estaduais, a construção de uma política nacional, a articulação para a aprovação de um Estatuto para garantir juridicamente os direitos dessa população, a constituição de órgãos governamentais ligados a juventude em Estados e Municípios, a incipiente tentativa de repensar o movimento social juvenil enquanto articulação política; todos são avanços que fortalecem esse processo de reconhecimento da juventude enquanto grupo com especificidades e demandas de responsabilidade de governos e sociedades.
Mas o que ainda se vê é, a rigor, uma atuação burocrática entre o fazer política pública e o fazer política por meio da política pública. Os canais de interlocução com os governos e organizações sociais foram criados a ponto de sustentarem o cenário descrito acima, mas sem uma apropriação mais dinâmica do espaço público e político que se criou para as juventudes, que por sua vez, institui uma

lógica de pensar e atuar política e publicamente que em muito pouco se difere dos instrumentos de participação que historicamente sancionaram simbolicamente o direito a mesma existência política que hoje passa a ser o desafio para todos os movimentos de juventudes. Como ocupar os espaços públicos e se apropriar dos avanços alcançados do ponto de vista institucional reinventando as formas de participação que estejam em sintonia com a peculiaridade de participação das juventudes na contemporaneidade?
Isso presume discutir e entender não só a essência do ser/estar jovem, como também discutir de que jovens estamos falando para assim pensar e sugerir estratégias que permitam refletir de modo contundente sobre as formas possíveis e reinventáveis de atuar politicamente nos espaços criados e a serem pensados para a população jovem. Eis o desafio complexo, mas não impossível. Complexo porque discutir isso é falar do modo como a cultura política colocada foi e está sendo produzida, além claro de tocar em uma fragilidade da nossa sociedade: a formação de sujeitos que pensam e participam de forma autônoma. Possível porque a reinvenção do instituído continua sendo uma fortaleza dos grupos juvenis.



PROGRAMAÇÃO V SEMINÁRIO DA JUVENTUDE

24 de Outubro de 2008. (sexta-feira)

07h30 m - Credenciamento
8 h 30 m – Acolhida
10 h - Boas Vindas – Coof Breack
10 h 30 m – Informes gerais
11 h 30 m – Almoço

PERIODO VESPERTINO

13 h 30 m – Painel 01 - “O que estão pensando e como estão vivendo os jovens no Mato Grosso do Sul” – As juventudes devidamente representadas dizem o que pensam e como vêem o cenário para a juventude no estado.
- Provocadores – Secretaria Nacional de Juventude
Jovem de Mato Grosso do Sul
Fórum Estadual de Juventude
15 h – Intervalo
15 h 15 m – Painel 02 - “O significado da participação política para a juventude” – como é possível pensar a participação política a partir das possibilidades que temos e queremos. Quem participa politicamente, quais as concepções que se construiu sobre isso.
Provocadores – REDE SOU DE ATITUDE
João Terena (indígena)
Coletivo Jovem de Meio Ambiente
Representação de jovem na área cultural
Escola de Família Agrícola – EFA.
16 h 30 – Muvuca

17 h 30 – Encerramento

20 h – Noite Cultural


25 de Outubro de 2008 (Sábado)

7 h – Café da manhã

8 h - Painel 03 - “As possibilidades de participação política para a juventude” – que tipos de espaços cada juventude constrói, ocupa ou se utiliza para participar politicamente, como se ocupam e como se fazem esses espaços.

Fórum de Gestores da Juventude
SOU DE ATITUDE
Casa de Ensaio
REJUME
Casa de Ensaio
Girassolidário
11 h – Muvuca e informes
11 h 30 m – Almoço

PERÍODO VESPERTINO

13 h 30 m – Revisão dos Painéis
15 h – Intervalo
15 h 15 m – Muvucão
17 h – Encerramento

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