sábado, 26 de julho de 2008

o ministro Mangabeira Unger fez avaliacão positiva:diz que críticas a produtores de Mato Grosso são injustas

João Pedro Marques

Sabado, 26 de de 2008, 12h00
Secom/MT
Secom/MT

O ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger classificou como positivo o balanço do primeiro dia de visitas a projetos econômicos sustentáveis mato-grossenses, que aliam desenvolvimento com preservação ambiental e geração de emprego e renda. Ele afirmou também que, sem resolver o confuso quadro de insegurança institucional e a morosidade burocrática que emperram a produção na Amazônia, as críticas que têm manchado a imagem dos produtores mato-grossenses são de fato, injustas. A afirmação foi feita a mais de 300 líderes empresariais, autoridades e produtores rurais, reunidos em Sinop (500 Km ao Norte de Cuiabá), na noite desta sexta-feira (25.07).
Depois de ouvir produtores rurais nas reuniões de Sorriso e Sinop e receber documentos reivindicatórios, Mangabeira Unger reafirmou que é preciso agilizar a regularização fundiária, com a titularidade das propriedades e acelerar as licenças ambientais. “É preciso distinguir a Amazônia com floresta da Amazônia sem floresta, que é a região do Cerrado”, com tradição de alta produtividade de grãos. Segundo ele, é preciso quebrar a idéia de que não se pode conciliar desenvolvimento econômico com preservação ambiental. “O modelo que queremos é o concilia, que seja fruto da convergência de interesses”, destacou. O ministro ressaltou que é preciso compreender ainda, que a agricultura familiar e a agricultura empresarial são modalidades que se integram num mesmo modelo econômico, embora com necessidades imediatas distintas. Mangabeira Unger reconheceu que é preciso reconstruir as instituições e ampliar as oportunidades.

O governador Blairo Maggi considerou que, quanto mais as pessoas conhecem melhor a realidade mato-grossense, mais compreendem as diferenças entre Mato Grosso e outros estados da Amazônia Legal. Além de defender um tratamento diferenciado para Mato Grosso, o governador opinou sobre os procedimentos de regularização impostos pela nova legislação ambiental. o“Nós temos o direito de reivindicar um tratamento diferente. Olhe pra essa gente, ministro! Olhando a gente pode ver que a agricultura e a pecuária estão no sangue deles, no próprio gen deles. Gente que vive da terra, dos investimentos para a agricultura, por isso Mato Grosso é um Estado dentro da Amazônia legal que precisa ser tratado diferente”, disse Maggi ao ministro durante a reunião com produtores rurais de Sorriso. O governador acrescentou que os que estavam ali não são extrativistas como outras comunidades da Amazônia.

Numa comparação à recente campanha do desarmamento, Maggi defendeu que a conduta seja a mesma. Segundo o governador, naquela campanha, o cidadão que levava uma arma, legal ou ilegal, de qualquer origem, até a delegacia para entregá-la, não tinha problema nenhum ao sair, não precisava comprovar nada, o produtor rural que busca a sua regularização para se legalizar, de pronto já é multado.

A comitiva segue na manhã deste sábado para Cotriguaçu.(As informacoes sao da Secom)
Sábado, 26 de de 2008, 11h30
Revista divulga reportagem sobre projeto secreto da PF

A Polícia Federal realiza uma operação inédita. Trata-se da compra de equipamentos militares de última geração para monitorar contrabando de armas, tráfico de drogas e grupos armados nas fronteiras. Os equipamentos, que já começaram a chegar ao Brasil, serão também usados para investigar o crime organizado nas favelas do Rio e de São Paulo. Além de três aviões não tripulados (Vant), previstos para chegar em dezembro, a PF compra binóculos de visão noturna, computadores à prova d'água, potentes microcâmeras e equipamento de reconhecimento facial para instalar nas alfândegas. Há também outro reforço: nos próximos dias serão incorporados à área de inteligência mais mil policiais. Para se ter uma idéia, desde 2003, todas as operações especiais foram feitas com 150 agentes de inteligência. "Até o fim do ano, a PF aumentará em 100 vezes sua potência com o pessoal treinado e os equipamentos. Uma operação que demorava um ano vai durar três meses", diz o chefe de doutrina e treinamento da Divisão de Inteligência Poli-cial da PF, delegado Emmanuel Henrique Balduíno de Oliveira. "Vamos aumentar a eficácia da investigação e a qualidade das provas", diz Oliveira, que comandou as maiores operações especiais da PF desde o início do governo Lula, como Anaconda, Hurricane, Navalha e Chacal. Há duas semanas, ele esteve em Israel para finalizar a compra de vários equipamentos sensíveis - que necessitaram de autorização especial das autoridades militares israeleneses. Materia completa foi publicada na Revista Isto E desta semana.
Sábado, 26 de de 2008, 11h01
Vice-presidente José Alencar trata de novo tumor

O vice-presidente José Alencar, 76, está internado desde anteontem no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para avaliação de recidiva de um câncer na região abdominal. Alencar já foi submetido a três cirurgias para retirada de tumor no retroperitônio (cavidade abdominal), a última em outubro de 2007. Agora, há um novo tumor, o quinto no local. Os médicos classificam a situação como "complexa" e "pouco animadora", mas descartam a realização de uma quarta cirurgia por avaliar o procedimento agressivo demais e sem evidências de que trará benefícios ao paciente. A idéia é continuar com as sessões de quimioterapia. Ele quer manter sua rotina e está otimista com o tratamento. Ele deve voltar hoje para Brasília e já confirmou sua agenda na próxima segunda-feira, que inclui duas reuniões com o presidente Lula.
Sábado, 26 de de 2008, 10h45
MT: ministro Unger participa de reunião com produtores rurais de Sorriso

Cumprindo agenda no Norte de Mato Grosso, o ministro Roberto Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos), acompanhado pelo governador Blairo Maggi e comitiva de secretários e senadores, esteve nesta sexta-feira (25) no município de Sorriso (420km ao Norte de Cuiabá) para uma reunião com produtores rurais.. Na Câmara de Vereadores da cidade, foram recebidos pelo prefeito em exercício Luiz Carlos Nardi, autoridades locais e produtores.

O ministro de Assuntos Estratégicos, que também é coordenador do Plano Amazônia Sustentável (PAS), desembarcou no Estado, , para conhecer Acorizal, Rosário Oeste, Nova Mutum, Lucas do Rio, Colniza, Juruena e Sapezal, além da aldeia Utiariti em Sapezal. Unger aproveita a ocasião para apresentar o PAS e ouvir aos produtores e líderes das regiões visitadas no Estado e conhecer projetos desenvolvidos com sustentabilidade.

Integram a comitiva que acompanha a visita do ministro, o vice-governador Silval Barbosa, os secretários de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, de Meio Ambiente, Luís Henrique Daldegan, e de Planejamento e Coordenação Geral, Yenês Magalhães; o coordenador do MT Regional e presidente da Associação dos Municípios Mato-grossenses, José Aparecido (Cidinho); e os senadores Giberto Goellner(DEM-MT) e Serys Slhessarenko(PT-MT).
Sábado, 26 de de 2008, 10h31
Brasileiro gasta 97 mi por semana em loterias

Na esperança de ficar rico da noite para o dia, apostadores têm gasto, em média, R$ 97,3 milhões por semana em todo o país nas dez loterias bancadas pela Caixa Econômica Federal. No primeiro semestre, foram arrecadados R$ 2,53 bilhões com a venda de 1.046.248.040 bilhetes. Nos Estados Unidos, país em que mais se joga no mundo, gasta-se US$ 900 milhões (R$ 1,4 bilhão) por semana nas loterias oficiais.

Hoje, o banco oficial poderá pagar o maior prêmio do ano --R$ 52 milhões para quem acertar a faixa principal da Mega-Sena. As apostas vão até as 19h. A aposta mínima, de R$ 1,75, poderá render até 2.971.428.571,43% à noite, quando seis números serão sorteados num universo de 60.

Um único problema: a chance de isso acontecer é de apenas uma em 50.063.860. Mesmo contra a lei das probabilidades, as apostas nos jogos da Caixa só crescem. De janeiro a junho foram 4% maiores do que no mesmo período do ano passado. Em 2007 já haviam crescido 23% em relação a 2006.
Sábado, 26 de de 2008, 10h01
PT oferece revista do governo como material de campanha

O PT está oferecendo uma revista produzida pela Presidência da República como material de campanha aos seus cerca de 35 mil candidatos a prefeito e vereador, informa a Folha de São Paulo. A revista, de 79 páginas --que tem o título "Governo Federal e Municípios, Cresce o Brasil--, custou R$ 102 mil e lista ações federais para os municípios. O partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, informa que o "material é público" e tem "informações relevantes para qualquer candidato, de qualquer partido, em qualquer cidade".
O arquivo com a íntegra da revista está disponível no "[site eleitoral do PT]:"www.pt.org.br/portalpt/gte, criado com o objetivo de fornecer "diretrizes, informações, orientações, serviços e produtos para auxiliar as candidaturas petistas em todo o país". De acordo com a reportagem, a revista foi feita em abril pela Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), sob coordenação da Subchefia de Assuntos Federativos do Ministério das Relações Institucionais.

domingo, 20 de julho de 2008

A Política Nacional, o Golpe de 1964 e seus reflexos em Aquidauana - MS

(Publicado no Site da FM PAN de Aquidauana - MS, em 17-07-08

Apesar da ausência de nitidez ideológica, como vem ocorrendo na maioria dos municípios brasileiros, fruto da dissolução dos partidos, pelo governo ditatorial, é conveniente, para se compreender, mesmo hoje, a política aquidauanense, nos remontarmos ao cenário em que ela se desenvolvia no período anterior a 1964 e, o que ocorreu, posteriormente.
Até então, os campos políticos eram bem delimitados: três correntes políticas predominavam:
A UDN à direita (conservadora), o PSD ao centro (nem um, nem outro, antes pelo contrário, como diria um político mineiro) e o PTB à esquerda (reformista).
Como não poderia deixar de ser, este quadro se repetia em Aquidauana, seguindo a lógica da política federal e estadual.
O PSP (Partido Social Progressista) era, predominantemente, paulista, sem característica ideológica e personalista, pertencente ao ex-Interventor e ex-Governador de São Paulo, o médico Ademar de Barros, duas ou três vezes candidato a Presidência da República.
Entre outras correntes, destacamos o PSB, com clara definição socialista, o PRP, integralista, de Plínio Salgado e, o PL, do Deputado gaúcho Raul Pila, baluarte da pregação do regime parlamentarista, idéia que penetrava nos diversos partidos, tendo seu avanço detido e frustrado pela sua implantação, como casuísmo, para “castrar” o Governo de João Goulart, tendo vida efêmera, revogado por plebiscito. .
A UDN perdera a eleição presidencial de 1945, quando o Brigadeiro Eduardo Gomes foi derrotado pelo General Eurico Gaspar Dutra.
Nesta eleição concorreu também o candidato do Partido Comunista, Iedo Fiúza.
Em Aquidauana foi candidato a Deputado Estadual o Sr. José Alves Ribeiro (“Coronel” Zélito”), não se elegendo.
Em 1950, o mesmo Brigadeiro (UDN) perdeu a eleição para Getúlio Vargas.
0 PSD concorreu com Cristiano Machado que teve pequena votação, pois as bases pessedistas preferiram, gerando a palavra “cristianização”.
Descorçoada com os pleitos eleitorais a UDN começa apelar para o golpismo, desenvolvendo oposição sectária e “infernizando” o Governo Vargas.
O suicídio de Getúlio Vargas conduz ao poder o Vice-Presidente Café Filho, do PSP, eleito na chapa de Vargas, mas que se aproximara da UDN.
É nomeado o General João Baptista Dufles Teixeira Lott para Ministro da Guerra
O suicídio de Getúlio, em 24 de agosto de 1964, golpeia a UDN. Ele, morto aterroriza, muito mais, e faz mais estragos na UDN, do que quando vivo.
Juscelino Kubstcheck, do PSD, ex-Governador de Minas Gerais se candidata a Presidente da República, em 1955.
A UDN, já apelidada “vivandeira dos quartéis”, brada, através do jornalista Carlos Lacerda, seguido em coro pela chamada “banda de música da UDN, esbravejando: Juscelino não será eleito, se for eleito, não tomará posse, se tomar posse não terminará o mandato.
Pois bem, Juscelino é eleito, vencendo o candidato da UDN, General Juarez Távora, o qual pregava a “revolução pelo voto”.
Inicia-se ferrenha campanha udenista contra a posse de Juscelino Kubstcheck de Oliveira.
O mesmo Lott viria impedir o Presidente Café Filho, em 11 de novembro e, em 21 do mesmo mês, o Presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Luz, que o substituíra na Presidência da República, tudo isto, unicamente para assegurar a posse de Juscelino.
O Governo de Juscelino, com seu plano de metas, o slogam “Cinqüenta anos em cinco” a fundação de Brasília, a mudança da Capital para o Planalto, o desenvolvimento da indústria automobilística, entre outras causas, transformaram Juscelino no maior estadista da República, ombreando com Getúlio Vargas.
Em Aquidauana, existia um alto nível de partidarismo, de fidelidade partidária e de caciquismo e coronelismo político.
O eleitorado de cada partido era bem delimitado.
O candidato não tinha muita significação. Importante era a sigla a que pertencia e o cacique que a comandava.
Eu sou da UDN, eu do PSD, eu sou do PTB, eu sigo o Coronel Zelito, eu acompanho Ovídio Costa, eu sigo Antonio Trindade, eu acompanho o Bonifácio (Nunes da Cunha),
Eu estou com o Maneco (Manoel Paes de Barros), predecessor de Antonio Gonçalves, o Antoninho e, Manoel Souza Cruz, no comando do PTB.
Nas últimas eleições, incluindo a de 1962, o PSD e o PTB estiveram coligados.
O eleitor afirmava: Eu sou da coligação ou, eu sou udenista.
Fundado sob a inspiração de Getúlio Vargas, “entre 1945 e 1964 foi o PTB o partido que mais cresceu, tanto em número de votos, quanto em número de filiados: em 1946 o PTB tinha 22 deputados federais; em 1964 já tinha 104. Isto refletiu a crescente urbanização e industrialização que o Brasil experimentou naqueles anos. O PTB era, entre os grandes partidos de então, o mais à esquerda, e era constantemente acusado pelos opositores de ter políticas comunistas.”
Era assim. O golpe de 1964 mudou tudo. E agora?... (Edson Paim escreveu).

sexta-feira, 18 de julho de 2008

A Política Nacional, o Golpe de 1964 e seus reflexos em Aquidauana

(Publicado no Site da FM PAN de Aquidauana - MS, em 17-07-08

Apesar da ausência de nitidez ideológica, como vem ocorrendo na maioria dos municípios brasileiros, fruto da dissolução dos partidos, pelo governo ditatorial, é conveniente, para se compreender, mesmo hoje, a política aquidauanense, nos remontarmos ao cenário em que ela se desenvolvia no período anterior a 1964 e, o que ocorreu, posteriormente.
Até então, os campos políticos eram bem delimitados: três correntes políticas predominavam:
A UDN à direita (conservadora), o PSD ao centro (nem um, nem outro, antes pelo contrário, como diria um político mineiro) e o PTB à esquerda (reformista).
Como não poderia deixar de ser, este quadro se repetia em Aquidauana, seguindo a lógica da política federal e estadual.
O PSP (Partido Social Progressista) era, predominantemente, paulista, sem característica ideológica e personalista, pertencente ao ex-Interventor e ex-Governador de São Paulo, o médico Ademar de Barros, duas ou três vezes candidato a Presidência da República.
Entre outras correntes, destacamos o PSB, com clara definição socialista, o PRP, integralista, de Plínio Salgado e, o PL, do Deputado gaúcho Raul Pila, baluarte da pregação do regime parlamentarista, idéia que penetrava nos diversos partidos, tendo seu avanço detido e frustrado pela sua implantação, como casuísmo, para “castrar” o Governo de João Goulart, tendo vida efêmera, revogado por plebiscito. .
A UDN perdera a eleição presidencial de 1945, quando o Brigadeiro Eduardo Gomes foi derrotado pelo General Eurico Gaspar Dutra.
Nesta eleição concorreu também o candidato do Partido Comunista, Iedo Fiúza.
Em Aquidauana foi candidato a Deputado o Sr. José Alves Ribeiro (“Coronel” Zélito”), não se elegendo.
Em 1950, o mesmo Brigadeiro (UDN) perdeu a eleição para Getúlio Vargas.
0 PSD concorreu com Cristiano Machado que teve pequena votação, pois as bases pessedistas preferiram, gerando a palavra “cristianização”.
Descorçoada com os pleitos eleitorais a UDN começa apelar para o golpismo, desenvolvendo oposição sectária e “infernizando” o Governo Vargas.
O suicídio de Getúlio Vargas conduz ao poder o Vice-Presidente Café Filho, do PSP, eleito na chapa de Vargas, mas que se aproximara da UDN.
É nomeado o General João Baptista Dufles Teixeira Lott para Ministro da Guerra
O suicídio de Getúlio, em 24 de agosto de 1964, golpeia a UDN. Ele, morto aterroriza, muito mais, e faz mais estragos na UDN, do que quando vivo.
Juscelino Kubstcheck, do PSD, ex-Governador de Minas Gerais se candidata a Presidente da República, em 1955.
A UDN, já apelidada “vivandeira dos quartéis”, brada, através do jornalista Carlos Lacerda, seguido em coro pela chamada “banda de música da UDN, esbravejando: Juscelino não será eleito, se for eleito, não tomará posse, se tomar posse não terminará o mandato.
Pois bem, Juscelino é eleito, vencendo o candidato da UDN, General Juarez Távora, o qual pregava a “revolução pelo voto”.
Inicia-se ferrenha campanha udenista contra a posse de Juscelino Kubstcheck de Oliveira.
O mesmo Lott viria impedir o Presidente Café Filho, em 11 de novembro e, em 21 do mesmo mês, o Presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Luz, que o substituíra na Presidência da República, tudo isto, unicamente para assegurar a posse de Juscelino.
O Governo de Juscelino, com seu plano de metas, o slogam “Cinqüenta anos em cinco” a fundação de Brasília, a mudança da Capital para o Planalto, o desenvolvimento da indústria automobilística, entre outras causas, transformaram Juscelino no maior estadista da República, ombreando com Getúlio Vargas.
Em Aquidauana, existia um alto nível de partidarismo, de fidelidade partidária e de caciquismo e coronelismo político.
O eleitorado de cada partido era bem delimitado.
O candidato não tinha muita significação. Importante era a sigla a que pertencia e o cacique que a comandava.
Eu sou da UDN, eu do PSD, eu sou do PTB, eu sigo o Coronel Zelito, eu acompanho Ovídio Costa, eu sigo Antonio Trindade, eu acompanho o Bonifácio (Nunes da Cunha),
Eu estou com o Maneco (Manoel Paes de Barros), predecessor de Antonio Gonçalves, o Antoninho e, Manoel Souza Cruz, no comando do PTB.
Nas últimas eleições, antes de 1964, assim como em 1962, o PSD e o PTB estiveram coligados.
O eleitor afirmava: Eu sou da coligação ou, eu sou udenista.
Fundado sob a inspiração de Getúlio Vargas, “entre 1945 e 1964 foi o PTB o partido que mais cresceu, tanto em número de votos, quanto em número de filiados: em 1946 o PTB tinha 22 deputados federais; em 1964 já tinha 104. Isto refletiu a crescente urbanização e industrialização que o Brasil experimentou naqueles anos. O PTB era, entre os grandes partidos de então, o mais à esquerda, e era constantemente acusado pelos opositores de ter políticas comunistas.”
Era assim. O golpe de 1964 mudou tudo. E agora?... (Edson Paim escreveu).

terça-feira, 15 de julho de 2008

TSE informa 5.184 candidaturas em Mato Grosso do Sul

Carolina Acosta (FM PAN de Aquidauana - MS)

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) já contabilizou em Mato Grosso do Sul 5.184 candidaturas registradas, faltando ainda o registro de 24 dos 78 municípios.

Em todo o país, o TSE contabilizou 368.736 candidaturas, o que equivale a 92,1% das 400 mil candidaturas estimadas pela Justiça Eleitoral.

Segundo o TSE, são 15.030 candidatos a prefeito, 15.035 a vice-prefeito e 338.671 a vereador. Do total, 292.074 são homens, o que equivale a 79,2% do total, enquanto as mulheres totalizam 76.662, ou 20,8%.

O maior número de candidatos (135.337) tem ensino médio, enquanto 76.482 informaram que têm ensino fundamental. Já 68.681 possuem ensino superior. Por outro lado, 311 informaram que são analfabetos. Apesar de as estatísticas do TSE indicarem que há 311 candidatos analfabetos, a Constituição Federal estabelece que os analfabetos são inelegíveis. Se comprovado o analfabetismo, o candidato terá o registro indeferido. Estados

Até agora, São Paulo contabiliza o maior número de candidatos - 60.817. Depois, aparecem Minas Gerais (57.278), Bahia (28.232), Paraná (25.271), Rio Grande do Sul (22.962), Maranhão (15.023), Rio de Janeiro (14.820), Goiás (14.664) e Santa Catarina (13.912). Já Roraima apresenta, até agora, o menor número de pedidos de registros, com 1.079.

Na seqüência, vêm o Amapá (1.426), Acre (1.494), Rondônia (4.479) e Sergipe (4.552), com Mato Grosso do Sul figurando na décima quinta posição, seguido por Amazonas (6.377) e Alagoas (6.401).

Entre os demais estados, conforme o TSE, Pernambuco soma 13.501 candidaturas; Pará, 13.332; Ceará, 10.998; Paraíba, 9.389; Mato Grosso, 8.634; Piauí, 8.361; Rio Grande do Norte, 6.970; Tocantins, 6.781; e Espírito Santo, 6.699.

Entre os 368.736 candidatos, de acordo com o TSE, 233.530 informaram que são casados, o que corresponde a 63,3% do total. Os solteiros somam 98.797 - 26,8%. Há ainda 6.980 viúvos, 10.132 separados e 19.297 divorciados.

Notícias MS

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Aquidauana (MS): Fauzi, Odilon e Dr Alex - disputa democrática




Em entrevista para a Rádio Difusora de Aquidauana, o presidente da Assembléia Legislativa de MS, deputado Jerson Domingos (PMDB), considerou democrático o surgimento da candidatura de Odilon Ribeiro (PDT) para concorrer com Fauzi Suleiman (PMDB) e Dr. Alex (PV).

"É democracia. Fomos pegos de surpresa quando o PDT tomou por decisão de lançar uma candidatura própria isso porque o partido iria votar em convenção coligação com o PMDB indicando o pastor Abraão Izumi como vice”, respondeu o deputado ao repórter Difusora, Iramar Ferreira.

Jerson teve de retornar a Aquidauana para fechar as negociações para definição do candidato a vice de Fauzi, sendo escolhido o vereador Vanildo Neves (PSDB), irmão do deputado federal Waldir Neves (PSDB).
"Nós temos o direito de escolher os nossos companheiros numa eleição. Não temos direito de escolher nosso adversário. Nosso adversário optou então por uma candidatura (Odilon Ribeiro), então vamos respeitar o candidato como é o nosso perfil”, resumiu.
O deputado federal Dagoberto Nogueira que prestigiou a convenção do PDT ao lado do petista Vander Loubet disse que a orientação do partido em nível nacional é a de lançar candidatos sempre que for possível. “A decisão do PDT oferece ao eleitor aquidauanense a oportunidade de escolha, direito democrático de todos”, frisou Dagoberto.
Três candidatos vão disputar a sucessão do prefeito Felipe Orro (PDT), sendo eles Fauzi Suleiman (PMDB) com Vanildo Neves (PSDB) de vice, Odilon Ribeiro com Raul Freixes de Vice (ambos do PDT) e Dr. Alex (PV). Da redação com informações de Ronaldo Régis.

Aquidauana News

Aquidauana (MS): Fauzi, Odilon e Dr Alex - disputa democrática

Em entrevista para a Rádio Difusora de Aquidauana, o presidente da Assembléia Legislativa de MS, deputado Jerson Domingos (PMDB), considerou democrático o surgimento da candidatura de Odilon Ribeiro (PDT) para concorrer com Fauzi Suleiman (PMDB) e Dr. Alex (PV).

"É democracia. Fomos pegos de surpresa quando o PDT tomou por decisão de lançar uma candidatura própria isso porque o partido iria votar em convenção coligação com o PMDB indicando o pastor Abraão Izumi como vice”, respondeu o deputado ao repórter Difusora, Iramar Ferreira.

Jerson teve de retornar a Aquidauana para fechar as negociações para definição do candidato a vice de Fauzi, sendo escolhido o vereador Vanildo Neves (PSDB), irmão do deputado federal Waldir Neves (PSDB).
"Nós temos o direito de escolher os nossos companheiros numa eleição. Não temos direito de escolher nosso adversário. Nosso adversário optou então por uma candidatura (Odilon Ribeiro), então vamos respeitar o candidato como é o nosso perfil”, resumiu.
O deputado federal Dagoberto Nogueira que prestigiou a convenção do PDT ao lado do petista Vander Loubet disse que a orientação do partido em nível nacional é a de lançar candidatos sempre que for possível. “A decisão do PDT oferece ao eleitor aquidauanense a oportunidade de escolha, direito democrático de todos”, frisou Dagoberto.
Três candidatos vão disputar a sucessão do prefeito Felipe Orro (PDT), sendo eles Fauzi Suleiman (PMDB) com Vanildo Neves (PSDB) de vice, Odilon Ribeiro com Raul Freixes de Vice (ambos do PDT) e Dr. Alex (PV). Da redação com informações de Ronaldo Régis.

Aquidauana News

terça-feira, 1 de julho de 2008

Assembléia de MS proíbe cigarro e libera distância entre usina

Aline dos Santos

Os deputados estaduais aprovaram seis projetos nesta terça-feira. Em primeira discussão, foi aprovado o projeto de lei 085/08, do deputado Paulo Duarte (PT), que proíbe o fumo em áreas coletivas, onde for obrigatório o trânsito ou a permanência de pessoas.

Pelo projeto, o cigarro fica proibido em elevadores, garagens, estacionamentos, no interior de veículos destinados ao transporte coletivo, postos de saúde e escolas. Os infratores podem ser punidos com advertência e multa.

Tida como certa, os deputados mais uma vez, agora em segunda votação, aprovaram o fim da distância mínima de 25 km entre as usinas de álcool e açúcar em Mato Grosso do Sul. O projeto de lei, de autoria do líder do governo, deputado Youssif Domingos (PMDB), recebeu apenas três votos contrários. Os deputados Paulo Duarte, Pedro Kemp e Amarildo Cruz, todos do PT, não aprovaram a proposta.

De acordo com Youssif, o projeto não altera os critérios para o cumprimento das exigências ambientais. O governador André Puccinelli (PMDB) já adiantou que sancionará a proposta encabeçada pelo líder do governo.

Bicicletas – Conforme a Agência de Notícias do Legislativo, em segunda discussão, foram aprovados os projetos de lei 055/08 e 061/08. O primeiro, de autoria do deputado Coronel Ivan (sem partido), estabelece a obrigatoriedade das empresas que comercializam bicicletas a informar os dados do comprador aos órgãos policiais.

O segundo, do Executivo, autoriza o governo do Estado a doar à prefeitura de Anaurilândia, com encargos à administração municipal, área de 3.872 metros quadrados. No local, funciona a escola municipal Professor Paulo Ney.

Também em segunda discussão, foi aprovado o projeto de lei 065/08, do deputado Professor Rinaldo (PSDB), que dispõe sobre a obrigatoriedade de notificação compulsória dos casos de neoplasia maligna (câncer) em Mato Grosso do Sul.

Em discussão única, foi aprovado o projeto de lei 089/08, do deputado Zé Teixeira (DEM), que declara de Utilidade Pública Estadual a Associação Atlética Banco do Brasil de Amambai.

Campo Grande News