quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Em busca de exemplares da Revista Brasil-Oeste



De Amambai-MS, recebemos o seguinte e-mail:

eduardo salgueiro escreveu:


Olá Dr. Paim, como vai?
Eu estou aqui, mais uma vez te perturbando, peço desculpas de antemão.
Andei folhando algumas revistas da Brasil-Oeste que consegui na UFGD, para tentar articular uma pesquisa sobre a mesma, comprei a terceira edição do livro RETRATO DE MATO GROSSO do Sr. Campos, porém, me faltam algumas informações básicas.
Como infelizmente não consegui o primeiro ano, nem o último ano da revista, não sei muito bem como se deu o surgimento da mesma e como ela terminou.
Caso haja tempo e paciência de vossa parte, talvez o Sr. poderia me dizer, em poucas linhas, sobre o Sr. Campos e seu filho? Como vocês criaram a revista? Por quê ela parou de ser publicada...?
Mas isso é algo mais superficial, eu irei atrás de outras edições, pretendo conseguir toda a coleção.
Agradeço muito,

Atenciosamente,
Eduardo de Melo Salgueiro



AMAMBAI - MS


Localização

O Município está localizado na região sul do Estado de Mato Grosso do Sul, numa região de relevo levemente ondulado, predominando os “ Campos de Vacaria “ e “ Mata de Dourados “.

Clima

Possui clima temperado com média de 22ºC e está a uma altitude de 550 m acima do nível do mar, com excelente bacia hidrográfica e solo fértil.

Economia

A agricultura e a pecuária são mais desenvolvidas, sendo a maior fonte econômica de Amambai.

[editar] História

A história de Amambai se confunde com o cultivo da Erva Mate. Em 1878, Tomás Laranjeira, deu início ao seu empreendimento ervateiro. Os ervateiros apenas cortavam e ensacavam a erva, que era mandada para a Argentina, por meio de carretas de boi. No início Amambai apenas trabalhava com a matéria-prima, como a erva-mate que era exportada e retornava mais cara. Na Argentina, a erva era industrializada, gerando gerando bons lucros, estimulando ainda mais o aumento da exploração da erva nesta região sul-mato-grossense. Em 1883, teve como sócios os irmãos "Murtinhos" (Mato-grossenses de destaque no mundo político e econômico). Com o aumento da produção, a empresa modernizou seus meios de transporte.

Quando a Argentina cortou a importação de erva-mate, houve uma crise na região, e procurou-se outras atividades comerciais. Começou a exploração da madeira, por ser uma região de bastante floresta, chamando a atenção das serrarias. A madeira que era mandada para o sudeste e vinha em forma de móveis muito mais caro. Hoje a madeira acabou em Amambai, como em todo o Brasil menos na região amazônica, para onde se transferiu a busca por madeira.

Amambai teve seu povoamento iniciado em 3 de agosto de 1903, quando ali se fixaram Januário Lima, Marcelino Lima, José Garibaldi Rosa, Oscar Trindade e outros. Recebeu, inicialmente, a denominação de Patrimônio da União, depois, Vila União. Com o fim do ciclo da madeira por volta de 1905, os gaúchos, sabendo que os campos e coxilhas do sul da região eram semelhantes aos da fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina, chegaram a essa região com seus mantimentos, carretas e cargueiros. Romualdo Portella, grande ervateiro gaúcho, construiu o primeiro moinho de erva mate de Amambai. A região era e é até hoje boa para a agropecuária. Foi elevada a distrito pela lei número 658, de 15 de junho de 1914 e o município foi criado pela lei número 131, de 28 de setembro de 1948.

Política

O sistema político de Amambaí sempre foi instavel, pois trocava de prefeito a cada ano e por isso dificultava o desenvolvimento da cidade. Quando os prefeitos começaram a concluir seus mandatos, veio a ditadura, que prejudicou a cidade durante 15 anos. Quando acabou a ditadura, a cidade voltou a crescer, com o desenvolvimento do comércio e a instalação de indústrias.

Relação dos prefeitos

* Em 1 de Janeiro de 1949, foi o dia da posse do primeiro prefeito, Sidnei Batista, Prefeito nomeado pelo Governador do Estado. Ficou apenas 06 meses no cargo.
* Em 18 de Junho de 1949, Valêncio de Brum, eleito pela população, assumiu a Prefeitura, renunciou um ano após a sua posse.
* Em 22 de Maio de 1950, assumiu o Presidente da Câmara, Adolpho Raimundo do Amaral.
* Em 31 de Janeiro de 1951 foi a vez de Francisco Serejo Neto eleito pela população para governar a cidade.
* Em 3 de Maio de 1953 foi a vez de Walmir da Rosa Peixoto, que governou durante 04 anos, quando assumiu Ernesto Vargas Batista, no dia 25 de Maio de 1957 que governou até 61.
* Em 17 de Junho de 1961, Heron da R. Brum assumiu a Prefeitura durante 04 anos.
* Em 17 de Junho de 1965, foi a vez de Zcyr Serejo Manvailler que governou até 67.
* Em 31 de Janeiro de 1967, no seu segundo mandato Walmir da R. Peixoto, foi o último prefeito eleito.
* Na década de 70, foi a época da ditadura em nosso Estado, onde os prefeitos não eram eleitos, eram nomeados pelos governadores, começou com o Dr Odil Vidal 31 de Janeiro de 1970.
* Depois veio Deair Pereira Vargas no dia 12 de Outubro de 1970, passou o cargo para Silvio Berri em 13 de Maio de 1971.
* E assim foi passando em 1 de Janeiro de 1973, Orlando Viol, em 23 de Janeiro de 1975, Alcindo F. Machado, em 4 de Julho de 1979, Nestor Silvestre Tagliari.

Dejacir Céspede Souza foi o último prefeito nomeado, assumiu em 9 de Abril de 1985.

* Em 1 de Janeiro de 1986, voltou a democracia, com o prefeito Geraldo Felipe Correa, eleito pela população.
* E depois tivemos, em 1 de Janeiro de 1989, Anilson Rodrigues de Souza; em 1 de Janeiro de 1993 no seu segundo e polêmico mandato Nestor Silvestre Tagliari.
* Em 1 de Janeiro de 1997 assumiu seu primeiro mandato Dirceu Luiz lanzarini e em 1 de Janeiro de 2000 o seu segundo mandato como prefeito.
* E em 1 de Janeiro de 2004,assumiu o atual prefeito, Sérgio Diozébio Barbosa.

[editar] Forças armadas
Comando do Exército Organização Sigla
3ª Delegacia do Serviço Militar da 30ª C S M 3ª Del SM/30ª CSM
17º Regimento de Cavalaria Mecanizado 17º R C Mec
[editar] Observações

1. ↑ Estimativas da população para 1º de julho de 2008 (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de agosto de 2008). Página visitada em 5 de setembro de 2008.

* ^ Segundo alguns autores, a ortografia do topônimo deveria ser Amambaí, por ser a pronúncia mais correta, ao invés da oficial (Amambai).

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