segunda-feira, 15 de junho de 2009

PSDB perde Márcio Fernandes se ficar contra Puccinelli




Fernanda França
Divulgação

Márcio Fernandes admite rever sua posição se PSDB ficar contra André
O deputado estadual Márcio Fernandes pode se desfiliar do PSDB se o partido ficar contra o governador André Puccinelli (PMDB) nas eleições do ano que vem.

Ligado politicamente ao governador, o deputado deixou claro que está bem no PSDB, mas que pode rever sua posição se tucanos ficarem do lado oposto dos peemedebistas em 2010.

“Essa discussão pode existir, mas na ocasião de uma eventual candidatura do PSDB. Aí sim eu poderia pensar. Mas por enquanto estou bem dentro do PSDB e não tenho interesse de sair, essa é uma discussão prematura neste momento”, declarou o deputado.

O parlamentar também enfatizou que seria uma situação muito difícil de se equalizar, já que, atualmente, a legislação eleitoral não permite a troca de partido.

“Seria infidelidade partidária hoje, do jeito que está. Só se tiver uma janela, que está sendo estudada, para quem quiser mudar de partido até setembro, um ano antes das eleições. Mas eu prefiro não tratar disso no momento, ainda é muito cedo para esta discussão”, afirmou.

Se o PSDB perder o deputado Márcio Fernandes, terá de trabalhar muito para manter sua bancada na Assembléia Legislativa, composta por três deputados.

Além de Fernandes, o partido conta com Dione Hashioka e Reinaldo Azambuja, que é presidente regional da sigla e vai disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados no ano que vem.

Apesar de preferir ficar do lado de André Puccinelli em 2010, o partido já se prepara para a possibilidade de ter que lançar candidatura própria nas próximas eleições.

Isso porque, em nível nacional, os tucanos já definiram aliança com PPS e DEM. Além do mais, o PMDB pode se aliar ao PT em Mato Grosso do Sul, o que inviabilizaria a adesão do PSDB a esta coligação.

Se essa possibilidade se concretizar, a senadora Marisa Serrano é o nome mais cotado para disputar o governo. O vice-governador do Estado, Murilo Zauith, seria candidato a senador nesta chapa.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Grupo de Zeca cogita lançar presidente da Fetems no PT

Edivaldo Bitencourt
Marcelo Victor


Jaime é presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul)
O CNB (Construindo um Novo Brasil), grupo do ex-governador Zeca do PT e do deputado federal Vander Loubet, cogita lançar a candidatura a presidência do partido do presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Jaime Teixeira.

Como não houve acordo com o grupo do senador Delcídio do Amaral (PT), que insiste em manter a candidatura de Amarildo Cruz à reeleição, os aliados de Zeca do PT começaram a buscar outros nomes. O objetivo é lançar a candidatura de alguém que não dispute as eleições de 2010.

Teixeira admitiu que seu nome está sendo cogitado para disputar a presidência do PT. “Fico feliz por ser lembrado”, reconheceu, mas destacou que ainda não recebeu convite oficial nem decidiu se aceita ser candidato a comandar o PT em Mato Grosso do Sul.

Sem acordo, Zeca do PT e Delcídio do Amaral, que divergem desde as eleições de 2006, poderão disputar na eleição de novembro, no voto direto dos petistas, o controle do partido no Estado

terça-feira, 2 de junho de 2009

Derrota para Cuiabá “ressuscita” mudança do nome de MS

Paulo Fernandes
Minamar Junior - arquivo

Deputado Amarildo Cruz diz que mudança do nome de MS para Estado do Pantanal poderia ter ajudado Campo Grande a conquistar vaga de subsede na Copa

A derrota de Campo Grande para Cuiabá (MT) na disputa por uma das subsedes da Copa do Mundo de 2014, fez com que os deputados estaduais passassem a maior parte da sessão desta terça-feira da Assembléia Legislativa discutindo a possibilidade de mudar o nome de Mato Grosso do Sul para Estado do Pantanal.

A discussão teve início com o deputado Amarildo Cruz (PT), para quem a mudança do nome poderia ter ajudado Campo Grande a conquistar a vaga pantaneira na Copa, já que a maior parte das pessoas associa o Pantanal ao estado vizinho. O parlamentar lembrou que é comum nos noticiários nacionais que Mato Grosso do Sul seja chamado de Mato Grosso.

O deputado Rinaldo Modesto (PSDB) lembrou que até o ministro do Turismo, Luiz Barretto, “que tem parentes aqui” chamou Mato Grosso do Sul de Mato Grosso.

A discussão sobre a troca do nome do Estado ganhou força no governo Zeca do PT que, no entanto, não conseguiu convencer a população da necessidade e dos benefícios dessa mudança.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Puccinelli diz que resposta a prefeito é “impublicável”

Aline dos Santos e Paulo Fernandes

O governador André Puccinelli (PMDB) não quis comentar a declaração do prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, após a vitória do Mato Grosso na disputa pela Copa 2014. Ontem, depois do anúncio da Fifa (Federação Internacional de Futebol), Santos disse que Puccinelli ficou “chupando manga borbom”.

Nesta segunda-feira, Puccinelli afirmou que manga borbom “é gostoso”, mas que não dará resposta ao prefeito de Cuiabá por meio da imprensa. “Minha resposta é impublicável. Sou educado e responsável. Não vou falar agora”.

“André Puccinelli agora você está chupando manga borbom. Cuiabá mostrou que a vitória foi de um povo que se preparou para isso. Entenda que conquista não se faz com baixaria. Agora enquanto os políticos de Mato Grosso do Sul estavam xingando, nós estávamos trabalhando. Cuiabá levou a Copa. Maggi, você marcou um gol de placa, trazendo a maior competição do futebol mundial para Cuiabá”, afirmou Wilson Santos, segundo o site 24 Horas News.

A disputa pela Copa envolvia 17 cidades, mas a notícia de que uma das sedes seria no Pantanal fomentou uma guerra particular entre Cuiabá e Campo Grande. No início, a Capital de Mato Grosso do Sul explorou dados comparativos, como o de violência.

Enquanto Mato Grosso ocupava, em 2007, o 2º lugar no índice de mortes violentas na Pesquisa de Registro Civil mais recente do IBGE, Mato Grosso do Sul estava na 11ª posição. A estratégia de comparativos irritou os políticos do Estado vizinho.