quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Em nota, PT e PMDB falam em 'soluções para alianças regionais'

Midiamaxnews
João Prestes

Em nota à imprensa que anuncia o fechamento de pré-compromisso com vistas às eleições presidenciais do ano que vem, as direções do PMDB e do PT falam em "construir soluções conjuntas para as alianças regionais". É uma sinalização de que os dois partidos ainda tentarão convencer as bases a reproduzir a aliança pré-combinada em nível nacional, ou ao menos buscam uma forma de não haver acirramento da disputa que prejudique a campanha presidencial.

Mato Grosso do Sul figura entre os estados em que PT e PMDB não se entendem. Aqui, Zeca do PT e André Puccinelli (PMDB) se preparam para disputar o governo e, se isso acontecer, os peemedebistas avisam que farão oposição à aliança com os petistas em nível nacional e podem até apoiar o candidato a presidente do PSDB, provavelmente o governador de São Paulo, José Serra.

Outros estados considerados problemas são o Rio Grande do Sul, Bahia, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Acre, Pernambuco, São Paulo, entre outros. São estados populosos (com exceção do Acre) e com influência preponderante no cenário nacional. Uma amarração mal feita nesses estados pode tornar a aliança inóqua do ponto de vista de palanques regionais.

Uma proposta que começa a ser cogitada é a de evitar o enfrentamento. Onde não se pode andar juntos, ao menos que se preserve o mínimo de harmonia e fique garantido o apoio dos dois partidos a Dilma Roussef. Nesses casos, tanto Lula quanto Dilma evitariam declarar apoio a um ou outro candidato. A luta entre eles seria isolada, descolada do cenário nacional. Ninguém poderia dizer: "eu sou o candidato do Lula".

Pelo visto, essa proposta não agrada o PMDB local. André Puccinelli reitera que, se o PT mantiver a candidatura de Zeca, ele não apoia Dilma. A condição para aderir à campanha da ministra é se livrar da oposição do petista. Caso contrário, fará campanha para José Serra, embora isso tenha que acontecer de maneira velada, pois se PT e PMDB estiverem unidos em nível nacional, uma adesão explícita ao presidenciável tucano pode até configurar infidelidade partidária.

Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pelo PT-PMDB:

Nota à Imprensa

Representados por lideranças e dirigentes nacionais, PMDB e PT, após avaliar o satisfatório cumprimento dos eixos programáticos que fundamentaram a coalizão de governo em 2007, comunicam que, de comum acordo, estabelecem pré-compromisso com vistas à disputa da eleição à Presidência da República em 2010, baseados nas seguintes premissas:

1 - Construir aliança programática e eleitoral para o pleito presidencial;

2 - Os dois partidos comporão, necessariamente, a chapa de Presidente e Vice, a ser apresentada ao eleitorado brasileiro;

3 - Os dois partidos compartilharão, em conjunto com as demais agremiações que venham a integrar essa aliança, a coordenação de campanha e a elaboração do programa de governo, com objetivo de dar continuidade aos avanços do governo do Presidente Lula, do qual PT e PMDB são forças de apoio e sustentação.

4 - Com esse escopo, PMDB e PT levarão este pré-compromisso às suas instâncias partidárias, construindo soluções conjuntas para as alianças regionais;

Brasília, 21 de outubro de 2009.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

PMDB anuncia acordo e Temer deve ser o vice de Dilma

O PMDB anunciou no fim da noite de ontem que vai apoiar a candidatura da chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à presidência e indicar o vice na chapa para 2010. O acordo foi oficializado durante jantar no Palácio da Alvorada, com o presidente Lula, ministros e dirigentes dos dois partidos.

Os principais pontos do acordo vão ser anunciados só hoje, em nota oficial do PMDB. O nome mais cotado para ser o vice é o do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP).

“Nem mesmo as divergências nos Estados entre o PT e o PMDB e a resistência da cúpula peemedebista em São Paulo impediram a parceria”, destacou a edição de hoje do Jornal Estado de São Paulo.

Apesar do acerto nacional, Temer avaliou que esse é apenas um pré-acordo e que na prática, a coligação oficial somente será aprovada após passar pelo crivo das convenções do PT e do PMDB, em junho de 2010.

Segundo ele, o PMDB ainda vai tentar reproduzir esses pré-acordos nos Estados, como em Mato Grosso do Sul onde o PT já anunciou que terá candidatura própria, contra os planos de reeleição do governador André Puccinelli.

"Temos de prestar atenção às questões regionais, mas demos aqui o primeiro passo para a consolidação de uma aliança nacional”, justificou o presidente da Câmara.

O PMDB terá assento na coordenação da campanha de Dilma e participará da preparação do programa de governo da candidata. "A chapa majoritária terá os dois maiores partidos da coalizão do governo Lula", disse o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini .

Leia Mais:
20/10/2009
09:22 - PT torce para PMDB dar segundo palanque a Dilma em MS

19/10/2009
08:25 - Moka faz reunião nacional para discutir aliança com o PT

15/10/2009
11:30 - Delcídio é cauteloso ao falar sobre aliança PT-PMDB

13/10/2009
14:29 - PT diz que aliança com o PMDB para 2010 esta garantida

10/10/2009
15:29 - Puccinelli defende que PMDB fique “solto” em 2010
12:26 - André acusa Zeca de ter falhado ao não incluir MS no PAC

08/10/2009
12:49 - Zeca diz que Dilma já sepultou aliança com PMDB em MS
10:00 - Dificuldades locais devem levar PMDB a liberar aliança

06/10/2009
12:42 - André diz que está se cansando do “luxinho” do PT local

22/09/2009
15:24 - Serra lidera sucessão de Lula; Ciro empata com Dilma
10:25 - André diz que Lula é educado e não pressiona por aliança

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Aquidauana: morre Allyrio Verlangieri de Castro, herói da Força Expedicionária Brasileira

Faleceu neste 16 de outubro, devido a falência múltipla de órgãos o Sr. Allyrio Verlangieri de Castro, combatente da 2ª Guerra Mundial - Campanha da Itália (1944-1945), que integrou 9° Batalhão de Engenharia – da Força Expedicionária Brasileira (FEB), primeira tropa brasileira a entrar em combate no Front italiano a 06 de setembro de 1944.

O Pracinha (como são chamados os Combatentes da FEB) Allyrio Verlangieri de Castro, serviu na 2ª Companhia de Engenharia de Combate durante a Campanha da Itália, sob o comando do legendário Capitão Raul da Cruz Lima Junior que registrou a ação de guerra de sua Companhia de Engenharia no livro “Quebra Canela: A Engenharia Brasileira na Campanha da Itália."

O Cabo Allyrio Verlangieri de Castro, como integrante do 9º Batalhão de Engenharia Expedicionário, é citado como destaque por diversas vezes na obra Quebra-Canelas, por sua atuação em Campanha.

O “Héroi de Guerra” Allyrio participou dos principais combates travados naquele Teatro de Operações, como lê-se na obra em comento, tendo se destacado no ataque a localidade de Montese, que se configurava num baluarte das forças alemãs empregadas naquele teatro de operações.

A Batalha de Montese foi a epopeia, mais sangrenta da vitória da Força Expedicionária Brasileira (FEB), com 426 baixas em combate tendo os integrantes do 6º Pelotão da 2ª Companhia de Engenharia de Combate a honra de terem entrado primeiramente em Montese, lado a lado com a Infantaria.

Durante a Tomada de Montese, o Cabo Allyrio, integrando o 6º Pelotão da 2ª Companhia de Engenharia de Combate, foi escalado com seu pelotão a acompanhar o ataque da 1ª Companhia de Infantaria do 11º Regimento de Infantaria, tendo permanecido no ataque àquela localidade por quatro jornadas, conforme palavras do Coronel Raul da Cruz Lima Júnior: “Parece impossível que tendo passado por tantas peripécias, no trato das minas e sob pesados bombardeios, apenas tivemos feridos naquele Pelotão (. . .) além do Alyrrio Verlangieri (. . .) seu apoio às operações de Montese se fizera de maneira marcante, derramando o próprio sangue em operações arrojadas. . .”

Seu Allyrio, como era chamado carinhosamente por militares e civis, rebebeu do governo brasileiro em reconhecimento por sua atuação na Campanha da Itália a Medalha Cruz de Combate de 1ª Classe, Medalha Sangue do Brasil, além de diversas outras comendas de entidades civis e militares.

Após a guerra, ao licenciar-se das Forças Armadas, integrou-se a comunidade sendo cidadão útil, empenhado em servir ao Brasil, não buscando a glória ou louvores por seu heroísmo.

Na atualidade, quando àqueles de memória curta parecem se esquecer dos perigos dos discursos segregacionistas, dos totalitarismos de todas as matizes ideológicas, a morte do Herói de Guerra Allyrio Verlangieri de Castro, nos remete a reflexões dos horrores da guerra e de suas consequências para a população de qualquer país atingido pelos seus efeitos.

Além da necessidade de todo cidadão de combater qualquer tentativa de imposição de regimes que ameassem a paz social e a democracia.

Neste dia, a família enlutada perde um pai de família exemplar, cidadão honrado que teve uma vida ilibada e proba. O 9º Batalhão de Engenharia de Combate e o Exército Brasileiro, a cidade de Aquidauana e o Brasil perdem um herói, que contribuiu com seu sacrifício anônimo, com seu sangue, na luta contra o totalitarismo, colaborando para a construção de um mundo mais justo e democrático.

À família do Senhor Allyrio Verlangieri de Castro as condolências da sociedade aquidauanense e de seus irmãos d’armas do 9º Batalhão de Engenharia de Combate.

ABÍLIO SIZINO DE LIMA FILHO – CORONEL
Comandante do 9º Batalhão de Engenharia de Combate
9º BATALHÃO DE ENGENHARIA DE COMBATE
A CASA DO ENGENHEIRO EXPEDICIONÁRIO

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Para deputados do PMDB e do PT, aliança nacional não muda em nada realidade de MS


08/10/2009 13:09

Valdelice Bonifácio
Giuliano Lopes
Deputados do PMDB querem André livre para escolher presidenciável

A aliança nacional entre o PT e o PMDB não exercerá influência decisiva no cenário local. Pelo menos esta é a avaliação de deputados estaduais do PMDB e do PT ouvidos nesta manhã pela reportagem do Midiamax. A cúpula do PMDB decidiu apoiar a presidenciável petista Dilma Rousseff e deve indicar o candidato a vice na chapa da petista.

Líder do governo, o deputado Youssif Domingos (PMDB) acredita que em Mato Grosso do Sul os dois partidos continuarão tão adversários quanto antes. “O governador [André Puccinelli] nunca escondeu a vontade de fazer aliança com o PT local, mas como Zeca do PT deve sair candidato a governador o acordo não será possível”, esclarece.

Youssif também tem dúvidas de que a aliança entre PMDB e PT nacionalmente se consolide nacionalmente. “Este acordo não é unanimidade no PMDB”, avalia.

Hoje, o deputado federal Waldemir Moka, presidente afastado do PMDB regional, informou que os convencionais de Mato Grosso do Sul votarão contra a aliança nacional porque ela engessa o governador André Puccinelli.

Apesar da verticalização não vigorar mais, a aliança nacional cria limitações para os candidatos a governador nos Estados. Se o PMDB Nacional fechar apoio à Dilma, André Puccinelli não tem a obrigação de recebê-la em seu palanque, mas, também não pode oferecer apoio oficial ao governador de São Paulo, José Serra, do PSDB, provável presidenciável tucano.

Os dois não poderiam, por exemplo, aparecer juntos em palanque oficial e nem na propaganda eleitoral em rádio e televisão.

Youssif defende o posicionamento de Moka. Acha justo que o governador tenha liberdade para escolher o candidato a presidente que lhe parecer melhor.

Outro deputado do PMDB que pensa da mesma forma é Maurício Picarelli. Para ele, a aliança nacional está sendo forçada por um “canibalismo político” de lideranças e siglas aliadas a Lula que estão pensando mais na acomodação em cargos no governo federal do que na realidade local de seus partidos.

Os petistas atestam em côro que não há qualquer hipótese de interferência da Executiva Nacional do PT contra a candidatura de Zeca ao governo. “Nem se o próprio Lula pedisse, Zeca deixa de ser candidato”, garante Paulo Duarte.

Para ele, voltar atrás na candidatura própria seria ou mesmo lançar um candidato figurativo seria “falta de vergonha” a esta altura que o partido já sinalizou para a sociedade que disputará as eleições. “Se isso acontecer o PT não me serviria mais como legenda”, acrescenta.

O deputado Pedro kemp afirma que o PT local tem o aval da executiva nacional para lançar candidatura em Mato Grosso do Sul. Ele avalia que a candidatura de Zeca não resultará em qualquer prejuízo para Dilma.

“Não é porque os convencionais do PMDB votarão contra que a aliança com Dilma não se consolidará”, analisa.

Também do PT, Pedro Teruel tem certeza de que a aliança nacional se consolidará e que melhor seria se André Puccinelli desse palanque a Dilma, uma vez que ela, na sua avaliação, tem chances de vitória.

domingo, 11 de outubro de 2009

Correio Braziliense no Painel do Paim

Acesse o Correio Braziliense, clicando no terceiro LINK, situado à direita, nesta página

sábado, 10 de outubro de 2009

MS e MT disputam instituto de pesquisa no Pantanal

Mais uma “briga” pode estar por vir entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. A rivalidade entre os dois estados pode ser agora pela instalação do INPP (Instituto Nacional de Pesquisas do Pantanal).

Segundo informações preliminares, o MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia) pretende instalar o centro de pesquisa no campus da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), em Cuiabá.

Após Mato Grosso do Sul perder de ser sede de jogos da Copa do Mundo de 2014, o deputado estadual Maurício Picarelli (PMDB) informou hoje que vai se mobilizar para que o instituto venha para o Estado.

A exemplo do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), o INPP será criado para fortalecer as pesquisas na região pantaneira, se tornando referencial e garantindo repasse de recursos do MCT. Serão priorizadas pesquisas de biotecnologia e na utilização de recursos naturais.

Picarelli explica que mais de 65% do Pantanal pertencem a Mato Grosso do Sul e não é justo que o instituto seja instalado em Mato Grosso, ainda mais no campus da UFMT. "O INPP deve estar localizado em uma cidade realmente pantaneira e desvinculada das instituições já existentes. Aqui no Estado há muitas opções", reforça o parlamentar.

O deputado recebeu diversos pedidos de pesquisadores e ambientalistas insatisfeitos com essa possível escolha do MCT. Alguns disseram que a forma como está sendo pensado só atende aos interesses de um grupo de pesquisadores da UFMT.

"Recebi reclamações de que é uma simbiose muito estranha esta entre o MCT e a UFMT, em detrimento das instituições de Mato Grosso do Sul [4 universidades e um centro de pesquisa da Embrapa ligados ao Pantanal]", explica.

Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, tem a Uniderp (Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal), que tem desenvolvido um trabalho reconhecido no Pantanal. "Fora isso tem a UFMS, a UEMS e a UCDB, que possuem pesquisas extraordinárias desenvolvidas no Pantanal", ressalta o peemedebista.

Conforme Picarelli, na UFMT já existe o Instituto Nacional de Áreas Úmidas, aprovado ano passado, com aporte de R$ 9 milhões já previstos. "Dois institutos ligados ao mesmo segmento de pesquisas é muito incoerente".

Para que o instituto seja implantado no Estado, o deputado Picarelli pretende se reunir já na próxima semana com deputados federais e o governador André Puccinelli (PMDB), no sentido de mobilizar o MCT para que instale o INPP no território sul-mato-grossense.

Fábrica Petrobras

Construção de uma indústria da gigante Petrobras projetada para dobrar a produção nacional de fertilizantes também está na disputa entre os dois Estados.

A Petrobras confirmou a criação da fábrica, mas impõe mistério quanto à região que pretende se instalar.

A assessoria da empresa informou ao Midiamax via e-mail que o projeto industrial “está dentro do planejamento estratégico da companhia e em fase de estudo conceitual inicial”.

O comunicado sustenta ainda que a fábrica nova vai produzir uréia granulada e perolada e o novo produto já chamado de Reforce N [uréia pecuária].

Também de acordo com a assessoria, não há estimativa de custo do investimento e também mercados que serão atendidos, já que não foi definido o local de instalação da planta, que começa a fabricar a uréia a partir de 2013.

Quanto à construção do empreendimento, a estimativa da Petrobras é que o projeto seja tocado já a partir do ano que vem.

A capacidade de produção prevista, segundo a companhia, é de 1 milhão de toneladas por ano, cálculo que dobraria a fabricação dos fertilizantes.

Reportagem já publicada no jornal Diário de Cuiabá afirma que MT e MS concorrem pelo projeto da Petrobras há pelo menos três anos.

O jornal, que construiu o material com informações de uma fonte consultada do Ministério das Cidades, cita ainda que a companhia deva aplicar ao menos R$ 2 bilhões na construção da fábrica, entre investimentos próprios e paralelos.

E mais: a fonte consultada suspeita ainda que Mato Grosso do Sul possa agora levar a melhor sobre Mato Grosso por ter ficado fora da Copa-2014.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

PDT aciona TRE por vaga de Rigo e Onevan na próxima semana


Valdelice Bonifácio

A cúpula do PDT já finalizou ação contra os deputados Ary Rigo e Onevan de Matos que deixaram o partido e ingressaram no PSDB. O partido reivindica o mandato dos dois parlamentares. “No começo da semana que vem vamos protocolar no TRE [Tribunal Regional Eleitoral]”, informa o interventor do diretório regional, João Leite Schimidt.

Ele adianta que a representação reivindica os dois mandatos para os suplentes do PDT baseado no Estatuto do partido e ainda em decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Nos dois casos, o entendimento é de que o mandato parlamentar pertence ao partido e não ao candidato eleito.

Ary Rigo e Onevan de Matos deixaram a legenda por não concordar com a intervenção da Executiva Nacional. Rigo, aliás, foi deposto da presidência regional do partido. No dia 2 de outubro, Rigo e Onevan ingressaram no PSDB e pretendem disputar a reeleição no ano que vem.

Um dia antes protocolaram pedido de desfiliação do PDT no TRE. Na justificativa, eles alegam terem sido perseguidos no partido, ameaçados de negativa de legenda para disputar a reeleição em outras palavras “quase expulsos” do PDT.

Schimidt prefere não contestar diretamente a argumentação dos ex-pedetistas. “Eu aprendi que na vida todos têm razão. Mas, é nosso dever cumprir o estatuto do partido. Vamos acionar a Justiça e ela é quem vai decidir”, argumenta.

Ele afirma estar agindo sob a orientação da Executiva Nacional que mandou observar o estatuto da legenda, no qual já consta que o mandato pertence ao partido.

Se tiverem os mandatos cassados pela Justiça Eleitoral, Rigo e Onevan darão lugar ao ex-prefeito de Dourados e ex-deputado estadual Humberto Teixeira e ao ex-prefeito de Ponta Porã, Oscar Goldoni que ficaram na suplência pelo PDT.

Quem também se desfiliou do PDT foi o deputado estadual Ivan de Almeida, mas ele não se elegeu pelo partido, mas sim pelo PSB, partido que deixou após processo disciplinar na sigla.

Após desfiliação, a legenda chegou a reivindicar o mandato na Justiça de Ivan, mas o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) considerou a justificativa de perseguição e expulsão e manteve o deputado no cargo. Agora, Ivan está filiado ao pequeno PRTB, mas não corre risco de perder o mandato já que venceu a causa contra o PSB.

Com as desfiliações, o partido ficou reduzido a apenas um deputado na Assembleia Legislativa, Antônio Braga que chegou a anunciar desfiliação do PDT, mas depois recuou.

A briga interna que culminou na desfiliação de três deputados tem como motivação principal às eleições de 2010. O grupo do deputado federal Dagoberto Nogueira pretende conduzir a legenda para apoiar Zeca do PT enquanto que lideranças ligadas a Ary Rigo preferiam participar do projeto de reeleição de André Puccinelli (PMDB).

Dagoberto venceu a queda-de-braço ao convencer a Executiva Nacional a intervir em Mato Grosso do Sul. Indignados com a intervenção, três parlamentares deixaram a legenda e levaram várias lideranças entre ex-prefeitos, ex-vereadores e militantes.

sábado, 3 de outubro de 2009

Liminar do STF diz que câmaras não podem dar posse imediata a mais vereadores (Postada por Pastora Simone Paim)

Agencia Brasil

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, concedeu ontem (2) liminar pedida pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para sustar os efeitos de dispositivo da proposta de emenda à Constituição conhecida como PEC dos Vereadores, que determinou o aumento o número de vereadores no país.Com a decisão, as câmaras municipais estão proibidas de dar posse a mais vereadores nesta legislatura, até o que o mérito da ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pela Procuradoria-Geral da República seja julgado no plenário STF.Cármen Lúcia também pediu, em seu despacho, prioridade para que a confirmação da liminar seja avaliada pelo plAenário da Corte nas próximas sessões.No pedido de liminar acolhido, o procurador-geral ressaltou o fato de que câmaras municipais estavam empossando novos vereadores com base na interpretação de que o aumento do número de cadeiras já se aplicaria nesta legislatura, com “reflexos graves sobre o exercício do Poder Legislativo municipal”.Promulgada pelo Congresso Nacional na semana passada, a PEC criou mais de 7 mil vagas nas câmaras municipais e abriu brecha para a posse imediata dos suplentes.



sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Filiação de Jorge Martins também esperada em ato do PSDB




Nadyenka Castro e Fernanda França

Marcelo Victor
Rigo assina filiação ao PSDB
Uma faixa na entrada do local onde é realizado o ato de filiação ao PSDB de dois deputados estaduais que saem do PDT, indica que o secretário de Administração de Campo Grande, Jorge Martins (PDT), também deve mudar de legenda.

Na faixa está escrito: “Seja bem vindo Jorge Martins”. Apesar da indicação, não há nenhuma informação confirmando a mudança de partido do secretário.

A solenidade é de filiação dos deputados Onevan de Matos e Ary Rigo. Eles deixam o PDT para entrar no PSDB.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Tita vai a Inocência com André para acertar filiação (Postada por Danuza Zambrana)






Fernanda França e Aline dos Santos


O deputado estadual Diogo Tita vai viajar esta tarde para Inocência, com o governador André Puccinelli (PMDB), para acertar seu futuro político.

Ele chamou de “chapão da amargura” o grupo que está sendo formado por Puccinelli para disputar cadeiras na Assembleia Legislativa no ano que vem.

Possivelmente, o PMDB formará chapa proporcional junto com o PR. Pelas contas de deputados deste grupo, pelo menos 11 podem ser eleitos a partir desta composição.

Como Tita ficou como suplente e só garantiu sua cadeira após a eleição de Ari Artuzi como prefeito de Dourados e a manutenção de Carlos Marun como secretário estadual de Habitação, ele está inseguro de permanecer no PMDB.

Ele chegou a receber convites do PSDB, mas após o anúncio de que Ary Rigo e Onevan de Matos vão se filiar ao partido, desistiu do projeto.

Outra opção seria o PSB, mas segundo o deputado, não houve boa receptividade.

“Os candidatos do partido não querem, querem uma chapa com nos candidatos”, explicou.

Entre as opções que Puccinelli tem colocado a seus aliados, além do PSDB, estão PPS, DEM, PP e PT do B.