quarta-feira, 27 de agosto de 2008

André quer resolver situação de Waldir e Celina até março

Midiamax

Até março de 2009 o governador André Puccinelli (PMDB) pretende completar engenharia política que efetivará como deputado estadual o hoje suplente Diogo Tita e levará Marçal Filho à Câmara dos Deputados.

Para isso, André precisa arranjar acomodações para a primeira-suplente Celina Jallad e para o deputado federal Waldir Neves.

André sinalizou que um deles já tem vaga garantida no TCE (Tribunal de Contas do Estado). A corte é tida como emprego esplêndido, vitalício.

O problema é que as vagas são poucas para tantos pretendentes. A composição do TCE é de sete membros. Neste ano se aposenta Ronald Abaneze – que dia 5 de novembro completa 70 anos – e abre-se uma vaga, que é disputada pelo corpo técnico da Casa (auditores ou Ministério Público Especial), por enquanto sem representante.

A próxima vaga por aposentadoria compulsória só ocorre em 2010, quando o conselheiro Maurício Wanderley completa 70 anos, em janeiro.

Nada impede, entretanto, de os conselheiros pedirem aposentadoria antes da data limite. Aconteceu em 2006 com Franklin Mashura para dar vaga ao ex-secretário de Fazenda José Ricardo Cabral.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Zeca refirma disposição de disputar o governo em 2010

O ex-governador Zeca do PT e Gilda dos Santos, sua esposa, participaram na terça-feira (19) de caminhada e comício em Jardim, região sudoeste de Mato Grosso do Sul. Ele voltou a afirmar que poderá ser candidato a governador em 2.010.

Zeca e Gilda apóiam para prefeito o empresário Odilon do Prado, do PSDC que tem como candidato à vice o contabilista Edir Santa Cruz (PSB).

O PT participa da Coligação “Novos Rumos” PSDC/PSB/PT, tendo o ex-vereador e ex-candidato a prefeito, professor Neno (PT), disputando uma cadeira no legislativo juntamente com o seu colega de partido, vereador Orlando Damasceno do PT, que busca a reeleição.

“Quero agradecer o carinho e o reconhecimento da população de Jardim que me recebeu com alegria em nossa caminhada política e neste comício, quero dizer que fico feliz de ver no semblante dos jardinense o apoio à candidatura do Odilon do Prado para prefeito, um homem sério e honesto que sempre esteve ao lado do povo”, enfatizou Zeca do PT.

Dona Gilda dos Santos conclamou as mulheres para que “façam valer a sua força como guerreiras que comandam a família. "Vamos promover uma grande virada em Jardim, colocando o Odilon do Prado na prefeitura para que possamos voltar a ter Bolsa Escola, Bolsa Universitária, Bolsa Família”.

Uma multidão acompanhou os pronunciamentos na Vila Angélica, os candidatos subiram em um palanque armado sobre um “ônibus palco”. Emocionado, Odilon do Prado lembrou a promessa que fez ao seu pai (falecido) que continuaria na vida pública para administrar Jardim, ele mencionou que “estamos fazendo uma campanha séria, sem dinheiro, mas com projetos que vão atender aos anseios dos jardinenses”.

No comício estiveram presentes os candidatos a prefeito pelo PT em Porto Murtinho, Heitor Miranda dos Santos e pelo PT em Antônio João, Selso Lozano e seu candidato a vice Paulo Gomes.

Em Jardim, Odilon do Prado já foi vereador e candidato a prefeito nas últimas eleições. Ele enfrenta o atual prefeito Evandro Bazzo (PSDB) que busca a reeleição numa coligação reunindo as siglas PPS, DEM, PR, PP, PTB, PRB e PDT.

O candidato a vice-prefeito continua sendo o empresário e ex-vereador Carlinhos Grubert (PMDB).

O município de Jardim conta com 17.431 eleitores e terá apenas dois candidatos a prefeito nas eleições de 5 de outubro.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Mato Grosso do Sul tem maior salário do Centro-Oeste

O salário médio do trabalhador de Mato Grosso do Sul é o maior da região Centro-Oeste, conforme dados divulgados na sexta-feira pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os números mostram ainda que o crescimento, nos últimos cinco anos, chegou a 25,6%, acima da média nacional 22,36%.

O rendimento médio do salário dos sul-mato-grossenses é de R$ 608,30, no entanto, a diferença salarial entre os sexos ainda prevalece para o masculino. O valor pago aos homens é 15,88% maior que o recebido pelas mulheres. Eles ganham R$ 630,26 e elas R$ 543,88.

Em Mato Grosso o rendimento médio está em R$ 598,75, sendo pago R$ 612,34 aos homens e R$ 551,32 as mulheres. Em Goiás o salário médio é de R$ 571,15. Eles ganham R$ 588,98 e elas R$ 517,98.

Em Dourados as áreas que mais empregam é o setor de vendas no comércio varejista, cujo salário médio é de R$ 503,76, seguido por alimentador de linha de produção R$ 416,49 e abatedor R$ 404,64.
No país, tanto homens como mulheres conquistaram expansão nos salários médios de admissão nos últimos cinco anos. Mas o crescimento entre a ala masculina ainda é maior que a feminina, sendo 23,91% e 19,42%, respectivamente, entre os primeiros semestres de 2003 e 2008.

Essa taxa de crescimento maior levou à uma maior distância entre a participação dos salários médios de homens e mulheres. Em 2003, os salários das trabalhadoras eram 8,11% a menos que os dos homens e esta distância ampliou para 11,43% em 2008.

Ao considerar os dados das regiões, os aumentos mais expressivos ocorreram na região Nordeste, entre os seis primeiros meses de 2007 e 2008 com o ganho real de 4,64%, seguida da região Sudeste, com 4,20%, e da Região Centro-Oeste, com 4,16%. As menores taxas de crescimento real dos salários médios de admissão foram observadas nas regiões Sul (2,81%) e Norte (3,76%).

Salários

Considerando os salários médios de admissão do primeiro semestre de 2008, os cinco estados que registraram os maiores salários foram: São Paulo (R$ 818,09), Rio de Janeiro (R$ 792,60), Distrito Federal (R$ 762,50), Amazonas (R$ 679,77) e Santa Catarina (R$ 644,56). Mato Grosso do Sul é o 11º maior salário do país. Mato Grosso ficou em 14º e Goiás em 20º.

Os estados que apresentaram os menores salários médios de contratação foram: Piauí (R$ 499,00), Paraíba (R$ 507,29), Rio Grande do Norte (R$ 534,44), Ceará (R$ 536,13) e Rondônia (R$ 545,15).

Dourados agora

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Campo Grande (MS): Zeca do PT, que preferia Pedro Kemp, agora pede voto para Pedro Teruel

O alvo


O governador André Puccinelli elegeu a Funai seu alvo predileto nestes tempos de “guerra” entre índios e fazendeiros, por conta da demarcação de terras.

Pé no saco


Diz, pra quem quiser ouvir, que a Funai não faz nada (para os índios), só deu trabalho até agora, é desleixada, tem má fé e vive enchendo o saco.
Aos tapas ...


Pedro Teruel virou candidato a prefeito de Campo Grande com apoio do senador Delcídio do Amaral e a oposição do ex-governador Zeca do PT, que preferia Pedro Kemp.

... e beijos


Agora, na campanha eleitoral, o ex-governador quer deixar boa impressão. Foi o primeiro líder petista a gravar mensagem para o horário gratuito pedindo voto para o deputado.
A força


A dona de casa, Edith Yshiyama (PT), é candidata à vereadora. Sua maior plataforma é ser mãe de Nivaldo, que ela apresenta como dentista do presidente Lula. Em 2004, ela teve 133 votos.

Nem aí


Eleitores ganharam boca livre de vereador neste final de semana. Proibido por lei, ele disse que não poderia pedir votos, mas informou, um por um, o número de sua candidatura.
Pelo celular


A bandidagem descobriu meio para driblar a segurança dos presídios e comandar o crime pelo celular. Está comprando, a R$ 250, chips de outros países, como da Venezuela.

O sistema


A operação funciona mais ou menos assim: o bandido usa o chip para falar com seu comparsa fora do presídio. O sistema, que já tem adeptos na Máxima, seria mais difícil de ser grampeado.
A frota


A coisa está feia. A Polícia precisou emprestar dois carros para perseguir bandidos que assaltaram ontem bancos em Costa Rica. Juntas, civil e militar só dispõem de uma viatura.

Do bolso


Sem a quem recorrer, estudantes da Anhanguera estão dispostos a custear do bolso a manutenção de semáforo que controla o trânsito de acesso a universidade. A instituição promete ajuda.

(Jogo Aberto - Campo Grande News)

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Mato Grosso do Sul não será terra de índio, diz Puccinelli



Midiamax (Foto: arquivo)

O governador André Puccinelli (PMDB) voltou a criticar a execução do TAC (termo de ajustamento de conduta) da Demarcação de terras indígenas e disse que Mato Grosso do Sul não será terra de índio.

O comentário foi feito durante jantar de confraternização oferecido pela Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) no “Parque de Exposições Laucídio Coelho”.

Embora o foco do pronunciamento tenha sido o impasse envolvendo os trabalhos demarcatórios em curso da Funai (Fundação Nacional do Índio) no Estado, o evento foi realizado para celebrar a recuperação por Mato Grosso do Sul do status de livre de febre aftosa com vacinação.

O reconhecimento veio na terça-feira (29), durante reunião da Comissão Especial da OIE (Organização Mundial de Sanidade Animal).

Estiveram presentes, além do governador, a secretária estadual de Produção, Turismo e Desenvolvimento Agrário, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias; o deputado federal Waldemir Moka (PMDB); o superintendente Federal da Agricultura, Orlando Baez; o diretor da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Roberto Bacha, e o presidente da Acrissul, Laucídio Coelho Neto, entre outras autoridades.

André (que aqui aparece de cocar) disse que o Governo usará todos os meios legais e políticos para assegurar que o cerca de 10 milhões de hectares não sejam transformados em áreas indígenas. "Chama a atenção que eles procuram pelas terras mais férteis", observou ressaltando que os agricultores da região alcançam produtividade de 65 sacas de soja/hectare. Isto é inadmissível e o governo estadual vai defender o direito à propriedade, que é inviolável constitucionalmente.

André recomendou união, bom senso, mas firmeza aos produtores, alertando para que ninguém reaja com com violência, mas exigir ordem judicial para permitir acesso às suas propriedades.